Está além do grito,

além da mordaça.

o que digo, ouço, sofro...

Por um instante, olho para o nada

e contemplo o que é visto

sem ver ou ter o que é bem quisto

pelo frio que evoca a palavra.

Vejo a torpe luz

que se banha em pequenos cristais

e reflete ao rubro o negro profundo

no fundo de uma taça...

o dom descontínuo,

o calor colérico,

um sopro que invade

tudo aquilo que se desfaz...

E então ouço,

o que contemplar com os olhos impossível

nessa forma vil que me inunda.

Transfoma em veneno o amargor rubro

que os lábios sorvem

e aquece o que na alma volve

e cala o desespero,

o grito...

 E que se desfaça

unha da carne, Ossos do pó!

Que venha até mim a mó,

que triture o sangue amaldiçoado.

Rogo...

...que a Natureza não seja vil

e deixe-me partir

antes de contemplar a loucura.

Se de Bedlam não tomar hoje o leito,

vagarei a esmo

por entre rochas e terra fresca.

Terei comigo o testemunho daqueles

que nunca foram aceitos,

do vento e da chuva...

E invocarei tempestades;

incestuosas e cruas,
Com a graça de Hécate
e dos temores da noite.

Malditas serão por herança.

Sujos e ocres serão seus nomes

e em sua ciência não haverá o perdão

a virtude ou a nobreza.

Invocarei sobre a terra

Hecatombe profunda

e pragas infinitas que perseguirão sem piedade

todos aqueles que carregarem

a marca do sonho...

Estou em paz...

Nöra

    

    Para a sorte de todos, tem um tempo que não posto nada aqui. Entretanto, resolvi dar um pequeno sinal de vida e farei um breve resumo da minha semana.

    Foi uma semana cheia, saí com os colegas do trabalho para um restaurante italiano e fomos servidos por um garçom português. Sério, a mesa se dividiu na hora de decidir o tipo de vinho (seco ou suave) e, para resolver o impasse, ele se propôs a trazer-nos meio a meio. Qualquer ser humano racional imaginaria meia jarra de um tipo e meia jarra do outro... enorme engano... o idiota misturou na jarra vinho seco e suave; sem comentários, essa parte da semana foi uma droga.

    Comprei um livro que estava querendo fazia séculos, Moby Dick; fui até São Paulo para conseguir passagens para o feriado, vou para casa caso o ônibus não seja sequestrado por um disco voador, acabei voltando cheio de sacolas e dívidas. É a vida, eu não poderia resistir a um Sonic de pelúcia, camisetas temáticas da minha série de filmes preferidos (alguém tem dúvida de quais?) e um par de taças para vinho que estava namorando fazia séculos (depois do restaurante eu decidi que só bebo vinho em casa agora), aproveitei para ir ao Mac Donalds do bairro liberdade (ele é o melhor e não me venham com essa de que é tudo igual) e para andar um pouco pela cidade.

    Agora que foram atualizados nos eventos idiotas da minha vida, venho comunicar que ficarei ausente durante todo o feriado(abdusido ou em casa, o que não é muito diferente). Assim, não devo ler o muro das lamentações mural de comentários de vocês. Prometo ler com cuidado quando eu retornar além de trazer notícias do outro lado do mapa para todos (eu escrevo como se um trilhão de pessoas comentassem nesse blog).

    A propósito, sejam gentis caríssimos visitantes. Quando entrarem, deixem um ou dois comentários para eu saber quem são as almas que se perdem nesse covil escuro e sem graça. As vezes eu fico curioso com o aumento de tráfego, nunca sei se trata-se de alguém perdido ou um leitor verdadeiro.

    Vou ficar aqui brincando com meu Sonic e relembrando minha velha época do Mega-drive, uma época feliz em que eu só me preocupava em conseguir todas Caos Emeralds e em me gabar pela superioridade do meu console (o Super Nes nunca superou o Mega-drive, quem se atrever a falar o contrário irá ganhar um passaporte para passar as férias assistindo a um documentário infinito do Greenpeace e é melhor tomar cuidado! Você pode acabar amando as vacas e defendendo até o fim as pobres e indefesas folhas de alface).

    Realmente não tenho nada de bom para dizer, não sei como consegui chegar até aqui só enrolando em torno de assunto algum, acho que deveria me tornar político... Definitivamente, de todas as profissões do mundo eu escolhi a que pior me representa.

Que a força esteja com vocês.

   

     Os dias têm passado vazios, monótonos, desprovidos de algo que lhes confira algum sentido. Talvez seja eu que não o faça e, nesse tédio infinito, a Predadora encontra o cenário perfeito para trazer consigo imagens de pesadelos distantes que deveriam permanecer enterradas... Eu ainda não descobri o que a alimenta, o que a movimenta, o que a estimula. Não sei se há ou não motivos que possam ser delineados em meio ao caos que sua imagem evoca e que confira sentido aos seus passos... Não com perfeição, não ao ponto em que se torne menos hermética, compreensível. Por que ela trouxe isso até mim? Definitivamente eu não tinha nenhum tipo de necessidade em ver ou tomar ciência disso. A troco de quê ela iria até tão longe para me assombrar? Somente a dor pode ser encontrada nesse caminho e não pretendo trilhar esses dédalos sombrios por nada.

    O que a minha pequena criança está querendo me dizer? Longe eu vejo e, cego, tateio o infinito em uma busca sem sentido por algo que não sei o que é.

    Este é um enigma que pretendo não resolver, um quebra-cabeça que sequer irá sair da embalagem.

Descansarei em silêncio junto à  Guardiã...

 ...Sozinho...

 ...Acompanhado por esse espectro de tinta e tempestades, mergulharei no silêncio mais profundo e me deixarei ir... Para trás ficará tudo aquilo que me prende e, em minha memória, só haverá a busca infinita pelo meu lar verdadeiro...

    Estou de bom humor hoje e nada, absolutamente nada, pode estragar esse belíssimo dia. Bom, para falar a verdade, belíssimo fim de dia... O dia mesmo foi um tédio. Por onde eu começo?

    ... Meus quadrinhos chegaram. Knights of the Old Republic, Dark Times, Rebellion e Legacy do 1 ao 13 e o número 1 do Lanterna verde de setembro de 2008 do multiuniverso DC e até ganhei um chaveiro dos lanternas de brinde! Como se não bastasse essa notícia magnífica, tive uma ótima noite (mais curta do que eu gostaria, sim, mas uma ótima noite). Fui ao Mac Donalds (danem-se os pseudo-cults, eu gosto de um bom big mac, e daí?) com 2 grandes amigas, pessoas racionais e que me permitiram, depois de uma longa série de refeições em silêncio, comer, falar e não perder o apetite ao mesmo tempo. Passei também na banca, na volta para casa, encontrei uma verdadeira pechincha: uma versão bastante elegante de capa dura, muito bem encadernada de Hamlet, Rei Lear e Macbeth por um preço módico. Comprei meu esperado número 5 da coleção naves e veículos de Star Wars, essa veio trazendo meu veículo favorito da série o At-At.

Estou lendo um livro impressionante também, estúpidamente criativo (não sei como passei tanto tempo sem ler algo tão bom) embora não tão bem escrito, eu acredito que ele seja sim bem escrito mas que a tradução tenha deixado (muitíssimo) a desejar. O livro utiliza termos chatos de se traduzir que me levam a tirar essa precoce conclusão. Trata-se do título "Neuromancer", grande válvula literária que deu início ao movimento Cyberpunk. Aos que ainda possuem qualquer coisa que lembre um cérebro, vale a pena conferir.

   

     Acabei por fazer algo de que não gosto muito, peguei uma versão em pdf do livro para dar uma conferida. Devo comprar uma cópia o quão antes, mas, possívelmente, não será essa semana já que os quadrinhos e Macbeth drenaram importantes reservas monetárias.

    Reparei uma coisa, quando estou de bom humor todos os posts que são ruins por natureza ficam um verdadeiro lixo. Bom, não importa, nada vai estragar o meu dia... Pensei em colocar uma breve resenha do Neuromancer aqui, mas não quero fazer isso antes de ter em mãos a minha cópia, quero ver como está a tradução da última edição corrente e fazer as minhas emendas caso necessário. O livro é muito bom mesmo, não sei como poderia persuadir os pobres leitores desse blog a ao menos tentarem dar uma olhada nele... Bom, azar de quem não ler.

   Lanterna Verde + (Star Wars²) * (Macbeth + Neuromancer) = Arcaico feliz

    Se Mac Donals for inserido na fórmula então teremos Arcaico feliz e bem alimentado! Um feito épico, um feito épico...

    PS: Talvez eu termine essa noite assistindo ao "O Império Contra-Ataca"

    Hoje foi um dia tedioso e frio...Quem acompanha a minha vida mais de perto sabe que eu tenho tido uma impressão ruim durante esses dias, não sei bem do que ou de quem, é como se houvesse algo o tempo inteiro se esgueirando pelos becos do erro e da tensão. Todos os meus músculos doem com essa apreensão boba e eu sinceramente não sei por que dou alguma atenção para isso... Bom, tirando esse lado ectoplásmico (acabei de inventar isso? Será?) da minha vida, nada mudou muito desde a última maratona de filmes do tio Krueger. O frio me aproxima de um estado raro de harmonia, mas, quanto ao resto, tudo está miserávelmente igual; dias estáticos, dias amorfos e um medo crescente de algo que não sei o que é e que me perturba cada vez mais... o que mais eu poderia querer?

    Passei o fim de semana sem colocar os pés para fora de casa. Cheguei em casa na sexta a noite, na volta do supermercado e não destranquei mais a porta por nada. Assisti a trilogia original no sábado, li um pouco de Legacy no domingo e trabalhei um pouco em uma matriz que venho tentando elaborar cujo conteúdo ainda permanecerá em segredo e trabalhei um pouco em um velho livro que eu havia descontinuado. Sempre que há alguma coisa no ar eu volto a escrever , isso me acalma, é como uma descarga elétrica nos parafusos de um velho Frankenstein cansado e taciturno... 

    ...Estou divagando demais hoje...

   Não sei por que eu tenho mantido um registro da minha vida aqui, não foi o grande tema do blog durante anos a fio, mas sinto uma necessidade tremenda de testemunhas. O interessante, contudo, é que não há o que testemunhar; há, pois, uma queda infinita, um mergulho em um abismo sem ar ou cheio, que seja, de fumaça, cinzas e pó... E, enquanto o pó voa, uma entidade sem nome move a mó que me tritura sanidade e alma juntas, em uma única noite que precederá todas as manhãs do mundo (é um filme magnífico) e lá estarei eu, um passo mais distante de mim mesmo e de toda essa porcaria que não faz o mínimo sentido...

    ... e todos os dias se tornarão cinzentos...

   

   Hoje finalizei uma maratona de filmes do Freddy Krueger (Nightmare on Elm Street 1 ao 7). Nada de espetacular, somente uma saudade imensa que me compeliu a assistir novamente toda a coletânea vintage dos filmes do meu querido herói de infância.

   Eu sempre me inspirei no Freddy, ele foi para mim um exemplo de perseverança, criatividade e auto-estima. Não importa o quanto tentassem, nunca conseguiram se livrar dele de fato, ele sempre estava lá, nada o desviava do seu curso de modo terminal. Freddy tinha esse tipo de determinação que sempre me faltou, eu sempre fui do tipo que inicia um projeto e nunca termina, abro logo um outro e nunca o termino e, assim, prolongo esse imenso ciclo de procrastinação e novas paixões que se criam e recriam... Freddy era diferente, não haviam obstáculos, ele levou 3 filmes para matar a idiota da Nancy! Se Freddy fosse o velho Arcaico, teria se contentado com a morte de Tina Grey e depois se tornaria jardineiro... Enfim, Freddy é o meu exemplo de persistência e se um dia eu conseguir meu tão sonhado título de Doutorado devo dedicá-lo ao grande mestre.

   Freddy também é uma das figuras mais criativas que eu já conheci ,ao lado de Mitnick,  George Lucas e do cara que inventou as granadas de mão. Sério, desnecessário comentar esse ponto. Freddy foi responsável pelas mortes mais divertidas que eu pude assistir na TV durante a minha infância, fazia aquela droga de tubo de raios catódicos quase valer a pena... Quando estou no meio de um problema aparentemente insolúvel eu não apelo para essas idiotices do tipo "pense fora da caixa", isso é velho e todos semi-analfabetos já conseguem pensar fora da caixa. Para falar a verdade, o espaço "fora da caixa" está quase, ou mais cheio, que o espaço dentro dela... mas estou divagando... Quando estou no meio de um problema insolúvel (retomando o assunto) eu penso: O que o Freddy faria se estivesse no meu lugar? Vocês não imaginam de quantas enrascadas eu já saí dessa forma e eu sequer tenho uma luva com 4 facas de metal afiadas embutidas e, convenhamos, isso diminui muito as minhas alternativas criativas na hora de tomar uma boa decisão.

    Como se não bastassem todas essas características (e é claro, deixei o melhor para o final), Freddy nunca se abala. Sério, nada tira o bom humor do grande mestre. A auto-estima dele é inabalável, ele permanece confiante até nos momentos em que a mesa se vira contra ele, sempre tem uma frase de efeito e o melhor sorriso sarcástico guardado para as piores situações. Além do mais, ele sempre zela pelo estilo e pela aparência, não importa se ele teve a pele toda queimada por uma vizinhança enfurecida por um ou dois assassinatos que ele tenha cometido (ok, foram 20, mas isso não vem ao caso, parem de me interromper) seu velho chapéu está sempre enfeitando sua cabeça, ele está sempre com o seu melhor sweater e pode até mesmo ser visto de Black Tie no episódio em que ele finalmente pega a idiota da Nancy! Não há como abalar a confiança dele, Freddy é o tipo de cara que nunca seria vítima de bullying na escola (ao menos não por muito tempo), nunca ligaria para a opinião dos colegas de trabalho e jamais fomentaria uma crítica destrutiva sobre si mesmo.

    Quando eu tinha pesadelos eu costumava chamar o Freddy para me ajudar (irônico não?). Eu sempre quis ter um tio chamado Krueger... sei lá, meu tio Krueger seria desses que assustaria todos que me incomodassem, que me levaria para tomar sorvete e que me ensinaria as grandes coisas importantes da vida. Se eu fosse a um psicanalista talvez ele me diria que ele preencheu uma lacuna, a falta de uma figura paterna em alguns estágios definitivos da minha infância (meu pai não morreu e ressucitou, ele só trabalhava em outro estado, ok?), ou talvez ele só me receitasse um anti-psicótico, lítio e algum recaptador de serotonina. Quem se importa? Freddy jamais ligaria para o que um psicanalista pensaria dele mesmo.

   

     Hoje foi um dia semi-feliz. Pude colocar minha teoria compensatória em prática e comprar uma edição do primeiro fascículo do Knights of the Old Republic (Quadrinho). Para quem tem a sorte de não conviver o bastante comigo, irei explicar no que se baseia a teoria compensatória. Pude observar que seres humanos podem ser adestrados segundo princípios similares aos utilizados para manipular o comportamento de pequenas cobaias de laboratório, ou seja, reforço positivo e negativo (se não sabe do que se trata: google it).

     Como fui trabalhar no feriado, compensei comprando algo legal para mim, assim eu equilibro meu stress, deixo de morrer aos 35 e posso ler alguma coisa descente por 15 minutos além de me estimular a continuar respirando. Basicamente meu dia se resumiu a isto e, como não estou totalmente de mal humor, não tenho nada de interessante para dizer. 

     Não sei, a velha república me agrada em vários pontos. É (não me venham com essa de "foi", como vocês terráqueos podem ter certeza disso?) um período menos estressante na história da galáxia, sem toda aquela pressão do império tentando dominar o universo e com um único jedi disponível contra um batalhão de stormtroopers, 2 estrelas da morte e um conclave inteiro de mercenários de um poderoso hutt de Tatooíne na sua cola. Eram tempos mais simples, onde um jovem padawan tinha tempo para ser padawan; onde os maiores problemas do universo se resumiam a um grupo de mandalorianos com mania de grandeza (tudo bem, eu concordo, eles fizeram um bom estrago, mas não tinham 2 estrelas da morte e um esquadrão de Tie-fighters capaz de impelir um bloqueio em qualquer planeta em toda a orla exterior). Em suma, são tempos nostálgicos e eu fico muito feliz em poder enfiar a cara dentro deles e esquecer por alguns minutos a minha vida idiota.

     Para não citar as miralukas, elas ainda não tinham sido extintas e, bom, são as minhas favoritas; há um grande charme em todo aquele ar misterioso que carregam consigo, um tipo de beleza silenciosa e exótica que parece estar perdida (não isso não é uma mensagem subliminar do Arcaico, não quero nenhuma menina de 19 anos de idade se vestindo de Visas Marr para me agradar, sério)...

Acho que sinto falta da Visas Marr...

 Arcaico, sou sexy e daí? diz:

 cara é impressionante
 eu só tenho o respeito das pessoas que só me conhecem pela internet
 e do meu antigo colega de quarto
 (não gay)

marlon diz:
 eehehe

Arcaico, sou sexy e daí? diz:

 ¬¬ eu disse não gay
 nada de ehehehe

marlon diz:
 ahuhuaahuahu

Arcaico, sou sexy e daí? diz:
(link para uma guitarra para Guitar Hero)

marlon diz:
 isso é guitarra de menina

Arcaico, sou sexy e daí? diz:
 so?
 acho apropriado

marlon diz:
 (link para uma guitarra de verdade - ele não entendeu a piada)

Arcaico, sou sexy e daí? diz:
 take it

marlon diz:
 a bosta é q essa tem braco parafusado

Arcaico, sou sexy e daí? diz:
 o frankenstein tb e nem por isso ele deixou de ser famoso e feliz
 (que piada fraca)

marlon diz:
 viu pq vc nao tem amigos?
 ahuhauauhahu

   

   Não quero falar muito, quase morri de indigestão no meu horário de almoço e estou de péssimo humor por isso. Tentei fazer alguma piada idiota sobre a falta de memória de uma colega de trabalho com uma pergunta que se revelaria fatídica:

- Onde nasceu Vivaldi?

   As pessoas cavam a própria cova e eu tinha acabado de fazer isso comigo:

  

 - Quem??? - perguntaram em coro.

   Nesse momento eu perco o resto de ânimo de viver que eu pensava que tinha, qualquer vestígio de apetite e ainda tento imbecilmente me dar ao dom da dúvida (não sei por que fiz isso, todos pararam para me olhar como se eu acabasse de ter dito que explodiu um reator nuclear na esquina do vaticano):

 - Como assim quem é Vivaldi? Vivaldi, "O" Vivaldi.

 - Vivaldi não é o cara que descobriu o Parkinson? - alguém arriscou

    Eu juro que sonhei em não ter nenhum reflexo autônomo e prender a respiração até a morte... Como eu queria ter feito isso. Sabe, pelo menos eu não tentei falar sobre Barbara Strozzi... Basta manchar o nome de um único veneziano por dia. E tem outra, o pobre padre ruivo deve estar se revirando em algum lugar, ainda tentando, talvez, entender como acabou ganhando um título impróprio de estudioso de alguma neuropatologia idiota.

    Esse post está sem graça, estou de mal humor e quero morrer. Se explodam, não vou falar mais nada, ninguém é obrigado a ouvir uma dessas no horário de almoço.

   Eu fico calado, juro que fico calado enquanto estiver comendo.