Esquilos... No fundo é uma nuvem de esquilos voadores *risos*

...Era só um dia de chuva a mais naquela província perdida, era só mais um dia em que ninguém nunca saberia se era chuva ou os vapores da neblina...

Raios de luz de todas as partes torcidas de um espelho abandonado às copas daquela árvore específica que nunca nasceu...

...E me vem ele, o aluno fictício, naquela árvore fictícia, com seu livro fictício...

e
despencou

caiu
girando
em formas
sombras
sobras de luz
ou qualquer
matéria
outra
enquanto girava
girava pelo abismo de quedas-sem-quedas e tantas nuvens outras que nunca hão de parar nada além daquela foto que repousa por onde outrora a fumaça fugia do fogo...

pura chama
pura neblina
e vapores, de águas brancas, nebulosas
que por horas tantas eu olho
aquele desenho

e caio
caio
caio
caio
e digo nuvens
não deveria me permitir dizê-las se caio em lágrimas sobre o travesseiro
e abro um sorriso tolo, mas não me sinto bobo...

Aquele desenho...
aquela mesma menina
e uma coruja de sonhos tantos ou outras alegrias confidentes a quem não ouso dizer nessa perdida província

estou nos seus braços e não há queda verdadeira,
não há queda ou vôo
estou pairando em algum lugar escuro... Sinto-me tranquilo...

Uma chuva de cores! Um vórtice inimaginável de imagens cintilantes, brilhos infinitos de turbilhões de todas as eras e longos cabelos envolvendo meu corpo... Acordo....

Não estava sonhando

Não de todo.
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