Há luzes, pequenas centelhas de milhares de cores, claras, quase invisíveis, que saíam do chão e se perdiam naquele céu caótico em turbilhão profundo de de azuis enegrecidos, de cores como as da terra e tons densos de vermelho. Água, havia água em todos os lugares, correntes tímidas que não podiam ser sondadas nas quais o reflexo de alguém nunca dantes visto por essas terras onde não há terra. espelhos, sim! Há espelhos polidos e esponjosos no lugar da tradicional lama dos charcos... E, neles, como na água que sobre eles corre, há sempre aquela persistente imagem, nunca dantes vista nessas terras...
Há rochas, dispersas até o horizonte sem fim, rochas que caíram e caem daquele céu em turbilhão. Elas rasgam seu caminho até o chão e se despedaçam contra a densa camada espelhada que cobre o solo, esses espelhos só se despedaçam pelo seu toque, são lodosos aos pés de quem caminha...
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